Psoríase
A Psoríase é uma doença inflamatória autoimune, não contagiosa, que acelera o desenvolvimento das células da pele, em pessoas com idade entre 20 e 30 anos, persistindo por toda a vida, com melhoras e pioras. Não tem cura, mas possui avançados tratamentos que melhoram a qualidade de vida dos pacientes.
A doença pode ser herdada geneticamente, através das gerações, mas dificilmente de pai para filho. As células responsáveis pela defesa do organismo, os linfócitos, liberar uma substância inflamatória que ataca as células saudáveis da pele, e o corpo, aumenta sua produção na tentativa de neutralizar o invasor, antecipando seu desenvolvimento.
Como a quantidade de células produzidas e desenvolvidas precocemente é grande, as células mortas se acumulam na pele, formando as escamações.
As células cutâneas de uma pessoa normal amadurecem em um mês, já nas pessoas com psoríase esse ritmo é acelerado, provocando a descamação e irritação da pele. Normalmente, aparecem manchas avermelhadas e escamosas.
Sua causa ainda é desconhecida, mas pode estar relacionada ao sistema imunológico, às interações com o meio ambiente, como estresse, e à genética.
Os sintomas mais conhecidos da doença são manchas avermelhadas na pele, escamas esbranquiçadas e secas, pele ressecada e rachada, as vezes até com sangramentos, coceira, queimação, dor, unhas grossas, inchaço e rigidez nas articulações.
Se a doença se manifestar de forma moderada, apenas coceiras e algumas manchas serão percebidas, mas em casos mais graves pode chegar a ferir a pele, provocando dor e diminuição da qualidade de vida.
Alguns fatores podem influenciar no surgimento e desenvolvimento da doença. Entre eles, o histórico familiar, com uma chance de 30%, aproximadamente, de um familiar já possuir a doença.
Pessoas com alto nível de estresse estão suscetíveis a desenvolver a doença, já que possuem o sistema imunológico fraco. O excesso de peso pode aumentar o risco da psoríase invertida, que veremos mais adiante, principalmente em negros e portadores de HIV.
O tempo frio, o consumo de bebidas alcoólicas e o tabagismo também estão incluídos na lista de fatores que podem causar ou piorar o quadro clínico da doença.
No Brasil, a psoríase é uma doença relativamente comum. Segundo uma pesquisa realizada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia em 2017, a incidência da doença no Brasil é de 1.1% a 1,5%, sendo mais comum nas regiões Sul e Sudeste.
Tipos de Psoríase
Existem 8 tipos de psoríase sendo em placa, ungueal, do couro cabeludo, gutata, inversa, pustulosa, artropática e eritrodérmica.
A psoríase em placa, também conhecida como vulgar, é a forma mais comum da doença. Manifesta-se por placas secas, vermelhas com escamas esbranquiçadas ou prateadas. Essas placas coçam, podem ferir a pele e se espalhar por todo o corpo. Em casos mais graves, as regiões das articulações são as mais atingidas, como joelhos, cotovelos, pés, podendo rachar e sangrar.
Já a psoríase ungueal afeta diretamente as unhas, tanto das mãos, como dos pés. A doença faz a unha crescer descontroladamente, de forma acelerada, aumenta a grossura e provoca a descamação. Em casos mais graves, a unha pode deformar e ate se soltar.
No couro cabeludo, a psoríase aparece através de manchas avermelhadas que formam escamas espessas, brancas ou prateadas. A coceira ajuda a aparecer as escamas, que são encontradas nos cabelos, nos ombros. Alguns a confundem com caspa.
A psoríase chamada de gutata é desenvolvida por infecções bacterianas, como a de garganta, de ouvido. Sua característica principal é a formação de feridas em formato de gora no corpo, braços e pernas, principalmente. Nesse tipo, as feridas são cobertas por uma escama fina, diferentes das outras que são grossas. Aparece, especialmente em crianças e jovens antes dos 30 anos.
Em pessoas obesas ou com sudorese excessiva, a psoríase invertida ou inversa é a mais comum. Atinge áreas úmidas, como axilas, virilha, genitais e abaixo dos seios, com manchas vermelhas inflamadas. Regiões com muito atrito também estão propensas a doença.
A psoríase pustulosa é um caso um pouco mais grave, pois incomoda mais o paciente. Nesse tipo, aparecem manchas, bolhas ou postulas (pequenas bolha com pus), em qualquer parte do corpo. O desenvolvimento e aparecimento das bolhas são rápidos, em poucas horas depois da pele estar vermelha, mas também desaparecem em um dia ou dois.
O incomodo maior é que aparecem e desaparecem várias vezes em pouco tempo, num processo que parece infinito. Por ser uma infecção da pele, pode causar febre, muita coceira e fadiga.
Outro local muito afetado pela doença são as articulações, na psoríase artropática, também conhecida como artrite psoriática. Além da inflamação e descamação da pele, nesse tipo, a doença ataca as articulações, causando muita dor.
As áreas mais atingidas são os dedos, dos pés e das mãos, os joelhos, coluna, quadril e pode causar rigidez, aumentando ao longo do tempo, podendo causar deformidades permanentes. Além disso, pode estar associada a outro tipo de psoríase.
A eritrodérmica é um tipo menos comum da doença. Também é caracterizada por manchas vermelhas, que podem coçar e arder continuamente. É um tipo mais sistêmico da doença.
Pode ser desenvolvida por queimaduras graves, tratamentos repentino com medicamentos, como corticoides, infecções e até mesmo outros tipos de psoríase mal controladas.
Tratamento Psoríase
O tratamento da doença é realizado individualmente. Cada caso indica tratamentos específicos, ou uma combinação de terapias, como chamam os especialistas, mas o que funciona em um paciente não necessariamente funcionará em outro.
Os casos mais comuns são menos graves, podendo ser tratados com medicamentos de uso tópico e hidratantes, e viver sem ou quase sem lesões na pele.
Existem diversas opções de tratamento disponíveis. O tratamento é essencial para manter a qualidade de vida do paciente, pois a doença pode incomodar e causar muita dor.
O tratamento tópico, como é chamado, consiste em utilizar pomadas e cremes específicos diretamente nas lesões da pele. É o tratamento mais comum e também que garante um resultado surpreendente.
Algumas pessoas que possuem outras doenças estão mais expostas ao risco de adquirir a psoríase. No caso dos soropositivos, a resposta do organismo triplica o aumento dos linfócitos e aumenta consideravelmente o risco de desenvolver a doença.
Além disso, o tratamento com medicamentos para o HIV pode causar reações adversas em conjunto aos medicamentos utilizados no tratamento da psoríase. Por isso, o tratamento tópico com cremes e pomadas pode ser o mais efetivo e sem efeitos colaterais.
A psoríase também pode desenvolver diabetes, pois destrói as células produtoras de insulina, aumentando a resistência do fígado.
Importante informar que antes de utilizar tratamentos mais abrasivos, consulte seu dermatologista e inicie com o tratamento tópico, que controla facilmente a doença na maioria dos casos.
Dentro do tratamento tópico, alguns medicamentos merecem destaque, como o Psodermax distribuido no Brasil pela PharmaSpecial. É um tratamento que é usado nas crises, quando a psoríase é mais aguda e seus sintomas são mais fortes, um creme imunoregulador Psodermax Controle para o diminuir a frequência dos sintomas da psoríase.
Conclusão
O Psodermax é inovador, pois é o único ativo, além dos hidratantes, indicado para as crises. Uma suplementação diária aumenta o intervalo entre as crises, melhorando a qualidade de vida do paciente.
Em sua indicação o creme reduz a progressão da psoríase, ajuda a controlar os sintomas e a combater a inflamação. Além disso, promove a hidratação intensa da pele, reduzindo a vermelhidão e a coceira.
A psoríase pode impactar diferentes áreas da vida do paciente. Por afetar diretamente a pele, alterando a imagem externa, algumas pessoas são afetadas psicologicamente e enfrentam, ainda, o preconceito daqueles que não conhecem a doença.
O tratamento ajuda a controlar os sintomas e podem sumir por semanas, meses ou até anos. Por isso, optar pelo tratamento correto pode garantir maior qualidade de vida.
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