A pergunta “o que é libido?” foi uma das mais feitas por internautas ao Google em 2019, de acordo com uma lista divulgada pela empresa ontem. A dúvida foi a campeã nas pesquisas que começam com o questionamento “o que é?”.
O que é Libido?
A libido vem do latim e significa anseio ou desejo. É caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma força de energia separada para cada um dos instintos gerais. No campo do desejo sexual está vinculada a aspectos emocionais e psicológicos.
O que gera grande curiosidade é como este desejo se manifesta de forma diferente em homens e mulheres. A libido não está atrelada apenas à questão hormonal. A testosterona é um dos hormônios que influenciam seu aumento e diminuição, mas também à psicossocial, principalmente nas mulheres.
O estímulo biológico (causado por hormônios) não é o suficiente para provocar na mulher o desejo sexual. Além disso, a libido será impactada principalmente pela função que o sexo ocupa na vida dela. Se a mulher está com um problema com quem ela costuma ter relações sexuais, a tendência é a libido diminuir. Mas acredito que questão social impacte mais a libido da mulher do que a questão biológica. Ao longo de sua vida, as mulheres acabam não priorizando a manifestação espontânea da sexualidade.
Outro fator que pode influenciar na libido é o uso de alguns medicamentos. Remédios que mexem com o humor, como os antidepressivos, podem atrapalhar a libido, assim como alguns comprimidos que alteram a produção de testosterona, afirma Carlos Da Ros, coordenador geral do Departamento de Sexualidade e Reprodução da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).
Falta de desejo sexual possui diferentes razões
É um erro pensar que aumentar a produção de testosterona, presente em maior quantidade no organismo masculino, seja a única solução para resolver a baixa na libido.
Hoje há uma prescrição excessiva de testosterona para mulheres. Mas antes de prescrever, é preciso fazer uma pesquisa mais abrangente sobre a causa da libido baixa.
Quando a queda no desejo sexual é motivada por uso de um remédio, vale a pena analisar a possibilidade de trocar o medicamento por outro que não cause o mesmo efeito adverso.
A indicação é tentar trocar este medicamento por outro, em vez de somar mais um. Esta é a alternativa para não empilhar remédios.
A idade também impacta na sensação de libido de homens e mulheres. Com o passar dos anos, principalmente após os 40, há uma queda na produção de testosterona, o que pode influenciar no desejo sexual de cada um. Nestes casos, a reposição hormonal pode ser indicada.
Quando a causa está relacionada a algum sofrimento emocional ou relacional, não há nada que um medicamento possa fazer, é preciso trabalhar o problema, que pode, em casos extremos, envolver um terapeuta.
No geral, existem algumas alternativas para melhorar a libido.
A primeira delas é a prática de exercícios físicos regularmente para melhorar o condicionamento físico, a disposição e a autoestima, sendo úteis para melhorar a lubrificação e a irrigação dos genitais. Além disso, durante o exercício o corpo libera hormônios como a adrenalina, noradrenalina e endorfinas que dão energia, prazer e bem estar.
Alimentos como pimenta, açafrão, gengibre e ginseng favorecem a produção hormonal e melhoram a circulação sanguínea, favorecendo o contato íntimo. Estes devem ser consumidos diariamente e se possível em todas as refeições para que tenham o efeito esperado. Uma outra possibilidade é recorrer a chás ou suplementos para apimentar a relação.
A exposição solar no início da manhã e no final da tarde, após as 16h não traz riscos para saúde e aumenta a absorção de vitamina D, fortalecendo os ossos. Além disso, ela também traz benefícios para a saúde sexual porque aumenta a produção hormonal e também melhora a auto estima, favorecendo o contato íntimo.
Mesmo escolhendo os afrodisíacos mais poderosos ainda é importante ficar atento para as possíveis causas da baixa libido, pois elas podem estar associadas à problemas maiores – como o estresse excessivo, transtornos de ansiedade ou a desregulação hormonal (mais comum nas mulheres devido o ciclo menstrual e a menopausa).
Existem ainda, manipulados naturais, compostos de substâncias como maca peruana e tribulus terrestres, que aumentam a circulação sanguínea e, consequentemente, aumentam a libido.
Em casos mais extremos em que não houver melhora do apetite sexual com alimentos naturais e as dicas aqui mencionadas é importante conversar com seu médico para investigar outras possíveis causas, que são restritas e específicas de pessoa para pessoa.
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